6.1.09

Galeraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Feliz 2009!
+ chalize esse ano!
+cinema;
+amores;
novas e boas amizades!
+ trips, muito mais!
Bjão
Alezilda

29.6.07

Terapia em grupo, Chalize, risadas e estamos salvas!


Eu não sei vocês, mas estou muito bem obrigada!

Nosso singelo e pequeno encontro me resgatou da bacia das almas. Estava com saudades de nós, entendem?

Que descoberta o Chalize hein?! Ulalá... Espero comentários da minha magnífica lasanha Batavo semi pronta kkkkk

O que importa é que amo vocês ( tinha escrito adoro, pq sou tímida, mas cairia na teoria do cafajeste). Apesar das batidas de cabeças que damos vocês moram no meu coração e não pagam aluguel.

Meninas. Vamos começar tudo de novo? Um novo blog?

Pra mim o CMR está muito Camis e não consigo continuar... vamos pensar?

Beijos e um brinde ( com Chalize ) às CMR na insustentável leveza do coração!

8.12.06

Depois do puxão de orelhas da Gardênia, resolvi colocar no CMR o post que já tinha feito na mente ...

"Você esperou" ... com essa frase simples mas impactante termina esse filme fora do comum A Casa do Lago. E desde então, ando me mirando nesse verbo: esperar! Por isso sem acelerar o coração ou o meu joelho baleado, continuo vivendo um dia depois do outro. Engraçado é que fim de ano o mundo enfia o pé no acelerador e saímos atropelando tudo: uns pra fazer a mega festa de fim de ano, outros para aquela viagem planejada o ano todo e os que sempre fazem questão de correr mesmo.
Mas pra mim mesma estou mentalizando as coisas sem qualquer necessidade de matar ou morrer para serem feitas. Não, não! Chega de adrenalina, tô zen ... zen mesmo rsrsrs ( é meu pai que brinca que zen quer dizer zangada, estressada e neurótica!) .

Outro ponto do filme

Gente! Que filme bonito, sem aquele conhecido glamour Hollywoodiano. Tudo muito simples e lindo. Sei que a história não tem muitas chances de se aproximar da realidade, mas se enquadra naquelas seções moral da história.


E as CMR's se preparam para um fim de ano lindooo, fechar esse 1 ano de junção cor de rosa rsrsrs. Chicas, quero que saibam que foi pra mim um ano SENSACIONAL ao lado de vocês. Não poderia desejar nada melhor, absolutamente mágico e perfeito.

Beijão gigante da coração gelado rsrsrs

18.10.06

O LEGADO

As nossas tentativas tem uma força gigantesca sobre nosso futuro...acredito mesmo nisto, não tanto como Thomas Edson que depois da milésima era positivo ao pensar nos mil erros que ele conhece e que não deram certo. Mas acho que a beleza do exemplo de Edson,e que meus olhos valorizam agora, não é a luz ou sua persistência, mas a habilidade de ver o que ele não dá certo, saber o que não queremos já é um passo importante para delimitarmos o que somos e construir o que queremos.

E o que afinal as tentativas tem a ver com nosso futuro?! As nossas tentativas tem a ver com o que nós somos, com todo este histórico de coisas, pessoas, experiências que vivemos e nós faz tão assim...próprios na arte de ser nós mesmos...é isto mesmo, as nossas tentativas são o nosso passado, nossa marca registrada e nosso mundo de valores e coisas que eu escolhi para amar e para ter e para mudar e para refletir.

O fato é que sabemos que mesmo estando no mesmo lugar que alguém ( por aquele determinado e curto período) ninguém nunca tomou o mesmo caminho que o nosso, trilhou as mesmas experiências e enfrentou as mesmas alegrias e dificuldades que a gente, e a gente se sente assim tão único e subjetivo e não se recorda deste pequeno detalhe quando fazemos uso de nossa tirania ( e certeza de estamos sempre corretos e que somos a verdade que nunca muda) para julgar os demais e querer que as pessoas vejam o mundo como é o nosso, como se tivesse adquirido a mesma visão de mundo que a gente....

Enxergar o mundo pelo olho do outro existe uma coragem extrema de não se colocar como ponto de partida de nada. Não quero assumir a responsabilidade de pensar como outro e sair de minha consciência pra entender os demais, mas é só reconhecendo que cada um é o que é _ ou está sendo o que está numa concepção Freireana, e tem o direito de Sê-lo - ou está-lo, que posso também me reconhecer única, com direitos e visões de mundo diferenciadas, que mudam e mudam e mudam porque estão " vivas".

Hoje acordei pensando no legado que o Feminismo na década de 70 nos deixou. Nos deixou o poder - ou a possibilidade dele, a ascenção, o direito de opinião e a ilusão de liberdade...a ilusão que nós poderíamos escolher tudo isto ou um mundo de coisas mais...e "se esquecemos" que as nossas experiências e vivências também transformam o que somos...e nós fomos criadas como meninas, como aquelas que ainda querem proteção e afeto.

Eu não tenho a ilusão de que tomo decisões sobre as minhas tentativas ( e o que farei delas) sozinha, de que tenho tal liberdade e que não estou sendo influenciada com a minha criação ou com o conhecimento " feminístico" que adquiri desde que pude ler, mas confesso que estou me dando o direito de estar sozinha sim, porque não estou apaixonada, porque tenho foco no meu trabalho ou qualquer desculpa mais, ou por simplesmente querer estar sozinha. Eu sei que eu não me basto e nem quero não viver em comunidade, mas esta visão de que grande parte do que preciso para viver e ser feliz está bem aqui..dentro de mim tem me encantado cada dia mais e é com este encantamento que quero viver cada parte desta fase ( tvz linearmente começo, meio e fim). Eu nunca estive tão confortável neste meu corpo e mente e talvez seja por isto que por esta noite eu decido deixar em casa, não a capa da super poderosa, mas o casaco de frio de proteção....

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: Quero é uma verdade inventada. clarice Lispector

6.10.06

Mudar! Essa é a solução

Assisti ao belíssimo filme “Orgulho e Preconceito” e fiquei pensando em como nossa vida é mesquinha e fútil. O filme conta a história de irmãs que cresceram com a idéia de se casarem seja com quem for. Apoiadas pela mãe, uma mulher de inteligência medíocre que tinha como principal ocupação casar as filhas, elas se dedicavam a procura de um marido como exceção de uma que, embora tenha crescido nesse meio, não buscava um homem e sim um verdadeiro amor. Amor esse que quase foi perdido por orgulho e preconceito

Esse filme me fez pensar um pouco sobre nosso comportamento. Quantas vezes deixamos escapar belíssimas pessoas, belíssimas histórias por motivos tolos. Vivemos negando tudo que é novo por medo de viver intensamente o que nos é dado de presente

A verdade é que o comodismo tomou o lugar da aventura e do desafio. Nos conformamos com tudo aquilo que é imposto pela sociedade, ou pior que isso – nos conformamos com tudo que é oferecido – porque nada é imposto. Somos uma sociedade livre (babacas livres) e acreditamos que podemos mudar tudo com esses pensamentos falidos

Crescemos com a idéia do modelo padrão que não deixa nada ser diferente daquilo que foi ditado e registrado pelo nosso consciente.
De fato, quem espera sempre alcança?
O habito faz o monge?
Diga-me com quem andas que te direis quem és?

Duvidemos um pouco

Não podemos transferir experiências. Confesso que acho isso ótimo. Imagine se nossa vida fosse um replay da vida dos outros? Talvez fosse bom para aquelas pessoas que adoram iniciar as frases de aconselhamento com um “eu, se fosse você...”

Assistindo ao filme fiquei pensando que é hora de mudar e encarar as coisas de frente esquecendo padrões, se livrando das frases feitas e acreditando que a nossa história é única.

Precisamos nos livrar desse bando de ladainhas cretinas, pois só assim viveremos amores intensos, paixões vibrantes, experiências inesquecíveis, conheceremos pessoas incríveis. Enfim, viveremos com toda intensidade e valor que pudermos. E quem sabe, num futuro breve, diremos: Não tenho orgulho! Não tenho preconceito!
Meninas perdoem - me se eu for incoerente com o nosso blog nesse post ...

Queria falar de um outro amor hoje: o amor solidário. Ontem fui cobrir um evento de um centro de convivência em São Miguel Paulista, na zona leste e fiquei com lágrimas nos olhos de verdade, faltou pouco pra chorar.
Na segunda e terça dessa semana, estava desacreditada do mundo desistindo do ser humano e com vontade de pedir as contas, ir morar num lugar ermo onde tivesse que caçar pra poder comer, me isolar. E qdo lembrei que tinha que ir nesse evento, quis correr de novo, estava muuuuito pra baixo. Mas enfim, fui ao tal evento.
Comissão de cultura: um grupo de pessoas das mais diversas profissões, esses eram os responsáveis pela feira e por toda estrutura do CDC Tide Setubal, tuuuuuudo voltado pra crianças e jovens de zero à 17 anos. Aquele brilho nos olhos, aquela empolgação em falar, aquele orgulho ... dos organizadores, pessoas apaixonadas pela causa como se costuma dizer no nosso meio. Me senti um lixão, eu um nada nesse universo, com pude achar que o meu mundo é ruim, que meu país não tem jeito se outras pessoas luta contra tudo e contra todos pra levar um pouco de cultura e oportunidade pra pessoas que eles nem conhecem, quem é que me dava esse direito? Não, eu nunca tive esse direito, estava fugindo da minha responsabilidade de crer no mundo, na humanidade, no meu país. Mas veio a sensação de impotência, de que sou pequena e não posso fazer nada. Acreditem recebi um sinal, um puxão de orelhas. Em dois dias, socorri duas pessoas que passavam mal no metrô, em plena estação Sé. No evento um cantos Zulu de Arrebatá, me deu o cd dele e me pediu "apenas pra divulgar, você tem como". Senti um tapa na cara, eu sou alguém, eu sou saudável, eu posso mudar alguma coisa ou alguém, eu posso ser educada mesmo qdo ninguém está sendo, eu posso jogar o lixo no lixo, eu posso dar a vez, eu posso sorrir pra uma criança, eu posso ler pra alguém que não pode, eu posso escrever pra denunciar, pra elogiar ou seja eu posso interferir nesse mundão de meu Deus.
Espero que todos possam sentir essa responsabilidade, e que a tomem para si.

"O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todo mundo fala. Mas o que é que nós podemos fazer para mudar isso? Tem que começar de algum jeito".

8 Jeitos de Mudar o Mundo

Hehehehe desculpem o desabafo, quero mais que amor pra mim, quero amor solidário, o maior amor do mundo!